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Os manowan são um grupo étnico de origens desconhecidas que residem na região sudoeste da Amazônia, sendo um reino independente por um período de 2330 anos entre 700 a.C. e 1630.

Os manowans foram mais avançados que os outros povos pré-colombianos em diversas áreas. Possuíam conhecimento naval desenvolvido, alfabeto fonético, e conhecimento de metalurgia de ferro e bronze. Sua matemática, de base 10 como a nossa, conhecia o zero. Seu idioma, o Altotih, era misteriosamente diferente de qualquer coisa em quaisquer das árvores linguísticas americanas. Enquanto as origens de sua civilização e de seu desenvolvimento tecnológico divergente sejam agora conhecidas, as origens do povo e da etnia manowan em si são ainda um dos maiores mistérios da humanidade.

Manowan

O Reino de Manowan e a máxima extensão do Protetorado Manowan.

Etimologia[]

Os manowan chamavam a si mesmos de man'uuwain, que em altotih significa "herdeiros do primeiro mundo", uma referência ao contato com navegadores do Velho Mundo cerca de 700 a.C.. Os espanhois, primeiro povo europeu com quem fizeram contato, os nomearam manoas ou manoanos.

Quanto ao Reino de Manowan, como sua nação ficou conhecida, era chamada Al'tera pelos manowanque em altotih significa "Remanso dos Antigos".

História[]

Como já dito, as origens do povo manowan são desconhecidas. Seu idioma, o Altotih, é diferente de qualquer outro na América e não está incluído em nenhum de seus troncos linguísticos. Estudos genéticos também comprovam que a relação étnica entre os manowan e os outros povos pré-colombianos é quase inexistente. As únicas fontes quanto sua origem está em seus próprios mitos.

De acordo com sua mitologia, os manowan descendem de antigos deuses, chamados Lianti, que viviam em um lugar chamado Alté'lianti. Esses deuses eram poderosos e dominavam sobre a terra e as grandes águas (o mar), mas a inveja de outros deuses levou a uma guerra que destituiu os Lianti de seu poder e afundou seu reino nas grandes águas. Os Lianti sobreviventes, despojados de sua divindade e transformados em mortais, foram guiados pelos deuses Lianti que restaram à uma terra chuvosa e quente e dividiram-se em 14 tribos.

As origens históricas desse mito ainda são desconhecidas, mas sabe-se que os manowan realmente se dividiam em 14 tribos até o período entre 800 e 850 A.C., quando o povo manowan foi unificado sob uma confederação, com o objetivo de se proteger de outros povos indígenas, por quem eram desprezados por sua etnia diferente.

Em 700 A.C., porém, um fenômeno inesperado mudaria os rumos do desenvolvimento dos manowan. Uma pequena frota fenícia, 4 navios, perdida no Atlântico e levada pelos ventos aparece na foz do rio Amazonas. Explorando mais o interior do continente, os fenícios moribundos seriam encontrados pelos manowanos próximo à tribo do líder manowano Eliandor.

Vendo os fenícios como enviados dos deuses e vindos do "velho mundo", os manowan cuidaram de suas necessidades e os acolheram. Ao viver com os nativos por anos, os marinheiros ensinaram suas técnicas do a eles. Hiram, um sábio fenício que vivenciou toda a interação e foi acolhido junto dos marinheiros, escreveria durante toda sua vida os Diários de Hiram, nos quais narra sua epopeia marítima, a descoberta e o relacionamento com os manowanos. Os Diários, escritos em fenício, ficariam escondidos nas ruínas do Palácio de Niss até sua descoberta em 1933 e lançariam luz ao mistério da civilização manowana.

Em 550 A.C., os manowan haviam assimilado os conhecimentos fenícios, eram um reino estabelecido, possuíam agricultura e comércio desenvolvidos, haviam desenvolvido seu próprio alfabeto fonético, e suas cidades eram grandiosas. O rei, chamado de Bel, possuía grandes poderes administrativos, controlando a agricultura e a distribuição de alimentos, vivendo na capital, Eliandor. Com o desenvolvimento interno, os portos de Niss e Degoun (ou Daegun) se tornaram trampolins para o comércio manowano. 

Lyiona

Lyiot, a principal cidade-fortaleza dos manowan nos Andes, 1610.

Descendo o Amazonas, os manowan estabeleceriam relações comerciais com os maias e outros povos da Mesoamérica e feitorias por todo o litoral da América. A oeste, as civilizações andinas se tornariam parceiras comerciais. Apesar de tudo isso, o reino de Manowan era extremamente fechado, suas técnicas eram secretas e, sabe-se, por 1930 anos não vazaram para nenhum outro povo. O território do Reino de Manowan propriamente dito não se expandiria desde sua fundação, e a população seria controlada por cruéis, porém eficientes medidas. Com o surgimento de grandes impérios nos Andes, como o Tiwanaco-Huari, os manowanos criariam uma rede de proteção de reinos independentes que ficaria conhecida como Protetorado Manowan. Entre as mais importantes civilizações sob a proteção manowana estavam os Moche, os Chachapoyas e os Chimu.  Os reinos sob o protetorado se mantiveram indenpendentes, porém deviam impostos ao Bel de Manowan e possuíam direito a proteção pelas tropas manowan. A maior obra militar dos manowan seria a Linha Andina, um conjunto de mais de 40 fortalezas que guarneciam grande parte das tropas manowan e protegiam o reino das incursões de povos do oeste. Durante muitos séculos, Manowan foi um reino rico. Seus navios viajavam da Flórida e México até o Sudeste brasileiro. Suas rotas de comércio ligavam as ricas regiões andina e mesoamericana e produtos dessas regiões se amontoavam em seus centros comerciais urbanos. No início do século XV, porém, uma guerra civil pelo trono assolaria o reino por 73 anos. Os últimos reinos sob o protetorado seriam conquistados e uma das maiores fontes de renda dos manowan seria cortada. O novo Bel, Endrior II, puniria os marinheiros e donos de navios, que apoiaram seu rival, queimando suas frotas e executando todos que têm conhecimento naval. Além disso, reuniu todos os tesouros do reino e os escondeu só para si, mas com sua morte o paradeiro do Tesouro de Endrior ficaria perdido. Durante e após esses episódios, os manowan encontrariam nos incas em ascensão seus maiores rivais. O protetorado seria conquistado, e os incas só não conseguiriam invadir a própria Manowan. Após centenas de tentativas de invasão, os manowan esgotados estavam fadados à conquista inca. Mas com achegada dos espanhóis e o fim do Império Inca, os manowan foram salvos da conquista.  

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Ruínas de uma feitoria manowan, na Península de Yucatán, México.

Um reino pobre e decadente à época da colonização europeia, Manowan não chamou a atenção dos espanhóis. Com a fundação de Manaus em 1524, os luso-brasileiros entrariam em contato com a civilização manowana decadente. Apesar das relações pacíficas, das trocas de conhecimento, da imigração manowan às cidades luso-brasileiras, e até da assimilação de costumes e técnicas europeias, a autonomia sua política acabaria com a Guerra de Supremacia em 1632. As cidades manowanas são ocupadas, e Niss e Degoun se tornam portos importantes na Amazônia ocidental. Eliandor é reconstruída, mas as construções da capital manowan seriam preservadas no Parque do Rei Endrior, sendo hoje tombadas como Patrimônio Histórico da Humanidade. 

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Templo do deus Dakara, em Niss. Óleo sobre a tela de Joshua Oliveira. 1571.

Em 1870, o Tesouro de Endrior seria descoberto, sendo uma das grandes atrações da Exposição Universal do Rio de Janeiro em 1872. Em 1899 o alfabeto e a língua manowan seriam decifrados e sua história estudada. Em 1933, os Diários de Hiran são descobertos e a conexão manowana-fenícia se torna conhecida.

Hoje, Manowan é uma província do Brasil e sua capital é Eliandor. Quanto ao povo manowano, remanescentes de sua cultura ainda são visíveis nos descendentes manowano-europeus na região amazônica. 

Mitologia[]

Os manowan religião rica e distinta bastante conhecida atualmente.

Lista de Deuses e suas atribuições[]

  • Grakar: Deus criador,senhor lianti,rei de Aitelianti;
  • Egnoch: Deus da sabedoria,protetor do Fogo Sagrado;
  • Dakara: Deus do sol e da luz,criador dos homens;
  • Troirk: Deus da justiça,dos raios e trovões;
  • Eliada: Senhora lianti,rainha de Aitelianti;
  • Alura: Deusa da terra,da fertilidade e vida;
  • Karavast: Deus das aguas e mares,senhor das Aguas Sagradas;
  • Ayla: Deusa do amor,sexualiudade e beleza;
  • Torn: Deus da guerra,do fogo e sofrimento;
  • Hamen: Senhor supremo da morte;
  • Banto: Senhor das profecias e magia;
  • Alure: Senhor mensageiro,deus dos ventos e do ar;
  • Rahr: Senhor da ciência,matematica e medicina;
  • Sentinel; Guardião dos portões sagrados,guerreiro imortal,protetor da Gema Sagrada.

Universo

Segundo a mitologia,a existência foi causada graças a fusão dos Artefatos Sagrados do Infinito.

A Criação do Universo[]

No inicio,não havia nada,um imenso vacuo silencioso se estendia pela escuridão constante,e o espirito de Grakar pairava sobre a escuridão.Então Grakar criou a luz,em uma explosão que se espandiu por todo universo, se solidificando em planetas,estrelas e galaxias.

Grakar forjou Sentinel,e lhe sedeu a imortalidade,tornou ele o primeiro ser vivente no universo e lhe deu a imortalidade,criando no exato momento a Bella Morte,um ser monstuoso que levava a escuridão as partes do universo.Grakar criou seres alados de luz inferiores a ele chamados Kondor,e ordenou a eles a construção de Aite'lianti.Grakar escolheu o local e fez uma gigantesca explosão de luz,e criou a Gema Sagrada,e deu racionalidade aos Kondor,e a partir dali criou os Lianti.

Criou o sol que iluminou o espaço,e o fez orbitar Aite'lianti,junto a outras galaxias e estrelas.Do sol criou o Fogo Sagrado e formou Egnoch,seu filho,e lhe deu o Fogo Sagrado.Depois fez o sol implodir e dar a vida a Dakara,seu segundo filho,senhor protetor da luz.

Quando Aite'lianti ficou pronta,Grakar fez jorrar de baixo da cidadela,caichoiras das Aguas Sagradas.Grakar ainda iluminou infinitamente a cidadela e deu nutrição e razão a todos os seres viventes.Depois Grakar resolveu criar seus iguais.Fez o espaço negro todo brilhar com os trovões,raios e relâmpagos,dando vida a Troirk,seu terceiro filho.

Depoi forjou os outros Lianti,e deu a eles força,poder,grandeza e luz.Eram centenas de Liantis que povoaram a cidadela,e milhares de kondor pairando pela luz.

Grakar casou com Eliada,e deixou a Morte com odio e ciume.como vingança,matou terça parte dos kondor e dezenas de liantis,deixando grakar com raiva de Morte.A Bella Morte ainda se fez passar por Eliada,e se deitou com Grakar tendo com ele uma noite de amor,enquanto que Eliada passou a noite inteira chorando as margens da cidadadela fazendo as Aguas Sagradas se salgarem.

Ligações Externas[]

Manowan Kingdom (Parallel Brazil) - AltHist English

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